quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Racismo nos holofotes



Heraldo Pereira, jornalista e bacharel em Direito moveu processo contra Racismo, contra o colega jornalista Paulo Henrique Amorim. Quando  disse que era "negro de alma branca" e que não conseguiu revelar nada além de ser "negro e de origem humilde". Paulo Henrique Amorim foi condenado por injúria contra Heraldo Pereira.



Em entrevista na GNT no programa Marília Gabriela, Heraldo Pereira falou  que o Brasil foi um dos últimos países a terminar com a escravidão. E que o Racismo no Brasil se manifesta mais através do “Racismo de 2° grau” que é aquele tipo de racismo que o não negro fala, você sabe com quem está falando? E a Gabriela perguntou o que seria o “Racismo de 1° grau” ele definiu sendo aquele que a pessoa é direta e diz aqui negro não entra.



Afirmou que o Racismo de 2° grau acontece por que o Branco se sente incomodando com o negro “fora do lugar” que o branco queria e completou dizendo o Brasil foi um dos últimos países a terminar com a escravidão. Em outras palavras ele fundamenta historicamente e sociologicamente por que do país ainda ter racismo. E em uma das falas disse que quando a pessoa fala que no Brasil não tem Racismo, mostra o quanto nosso país ainda é racista.



Heraldo Pereira também disse que se todo caso de Racismo chegasse aos tribunais teria uma mudança positiva no país, mas também falou que tem consciência das dificuldades do negro em entrar em uma delegacia, e sabe que dentro da polícia ainda existe muito a cultura do negro ser o “bandido”. Entre outros motivos que embargam as pessoas terem acesso ao judiciário.



E em um relato emocionado disse que são as mulheres negras que são mais discriminadas e também que são elas as mais fortes que carregam as famílias para frente. Comentando do problema do alcoolismo entre os homens negros e que são as mulheres que lavam, passam e cozinham e sustentam a família na ausência deste homem.



Ao ser perguntando por que os movimentos do negro não se manifestaram no caso dele, ele disse que acredita ser por questões políticas. Mas que ele era uma pessoa adulta e que estava fazendo a defesa dele. E que respeita o trabalho que os movimentos do negro fazem.
 





Essa foi só uma reflexão, comentário, destaque, que eu fiz baseado em uma hora de entrevista de fatos e histórias. Lamentavelmente o homem gosta de rotular para separar, aguardo um dia que o homem supere esse tipo de atitude e possa viver em paz com as diferenças que faz do mundo tão bonito.

Texto de RMOL

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